Pequena história da perfumaria francesa
Na Antiguidade Clássica, as pessoas se perfumavam usando substâncias vegetais transformadas em óleos. Todos se perfumavam, não importa a classe social. Porém, na Idade Média, na França, os perfumes se tornaram mais raros e suas composições se reduziram às plantas, o que só muda a partir do contato com outros países e continentes. A partir do Renascimento, então, especiarias, como sândalo, almíscar, âmbar, baunilha, cacau e pimenta, passaram a fazer parte da perfumaria francesa No mesmo período, a higiene começou a decair e o hábito de se perfumar deixou de ser apenas um prazer e passou a representar também uma necessidade para, digamos, mascarar odores não tão agradáveis
É nessa época que os perfumistas surgem e começam a vender criações próprias e perfumes sob encomenda. Na França, a região que mais se destacou pela produção de perfumes foi Provence, que abrigou mesmo a então chamada “capitale du parfum”: Grasse. Já no século XIX, a mudança da manufatura para a indústria envolve, também, os perfumes, visto que as novas técnicas de extração permitem que eles passem a ser produzidos em larga escala, com preço acessível. Contudo, isso não elimina aqueles de produção restrita, evidentemente mais caros, os quais foram, de mais em mais, sendo considerados obras de arte
.No século XX, surgiram muitas fragrâncias icônicas, como a Chanel nº5, L’air du temps, de Nina Ricci, Miss Dior e Femme, de Rochas. Hoje em dia, o perfume se tornou obrigatório: todos se perfumam e têm os seus preferidos, não raro produzidos por marcas francesas, que são famosas no mundo todo. Você tem um perfume francês preferido? Qual?